terça-feira, 11 de maio de 2010

SOB O QUARTO CRESCENTE DA LUA...






SOB O QUARTO CRESCENTE DA LUA...

Zulay Vargas

Esta noite não fecho os olhos... Tua luz é maior que o luar
delineias c' essa luz teu nome no quarto por ti preparado...
Hoje quero poder dizer e jurar: Para sempre hei de te amar!
ficar abraçada entre tuas asas anjo, neste teu solo sagrado.




Sob o quarto crescente na mente, formo o inconclusivo poema
esta noite meu corpo é teu oh sol, no lençol de algodão sou gema
deito no ninho do Minho feito a mim qual oferenda de diadema
e num amem de amor suave seda, meu corpo vibra, o seu teima.




Camafeu sem Morfeu é sua cama que de nossos corpos se veste
ora aquecida e a seguir humedecida numa orvalhada imaculada
deu-me abrigo subtil em farto trigo, fui rosa por ele tão estimada
privilegiada!... Sua musica se propalará no tempo que me reste.




No mais puro da sua natureza, abertas portas d'seu espaço
a olha o glorioso firmamento, aquele beijo, sua imponência
passou a hora e a radiante e bela lua iluminou todo o pátio
o sorriso ameno, o cálido afago, ficar! ter mais sua essência.





Momento que permanecera no esboço mais belo da memória,
lembrança daquela enseada onde deitei minha verve a sonhar
flamejará a mim tua luz inebriante, ora e depois desta história.
...Esta noite escreves-te em meus veios: "Eu sei o que é amar."




Portugal em 08.11.2008


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